Editora: Novo Conceito
Ano de lançamento: BRA: 2011
Número de páginas: 368
Um personagem
sem nome despeja nos leitores da obra suas maiores frustrações, conquistas,
felicidades e desafios durante sua juventude. O conhecemos ainda na infância,
quando, no colégio, após um pequeno mal-entendido, ele conhece duas garotas que
nasceram no dia 21, bem como ele e seu melhor amigo. Por conta de algumas
incompatibilidades os quatro não se dão muito bem no início, mas logo se tornam
amigos. Acaba de surgir aí o Quarteto 21 (o nome se dá pelo fato de todos
fazerem aniversário no dia 21, caso tenha restado alguma dúvida).
A partir daí o
vemos crescer e tornar-se adolescente. A idade, é claro, traz novas experiências.
Uma dessas novas experiências é o seu primeiro beijo e a sua primeira namorada.
Ele também nos conta sobre suas relações posteriores e como se sente com as
outras garotas, ainda à procura do amor verdadeiro. Nunca se apaixonou, mas
isso não o impediu de, aos 15 anos, dizer “eu te amo” pela primeira vez.
Arrependeu-se imediatamente, mas já estava feito. Ele não amava a garota. Não
sabia o que era amar.
Seus
relacionamentos sempre foram complicados e sem grandes expectativas para ele,
até que se depara com Juliana e é amor à primeira vista. Agora, sim, ele está
apaixonado, mas não sabe muito bem lidar com isso. Às vezes é difícil admitir
para si mesmo, embora esteja de fato gostando dela.
No entanto, os
problemas logo começam a surgir. Juliana mora em outra cidade e eles nem sempre
podem se ver. Ela é cinco anos mais nova que ele, tem 15 anos, e a idade
tornar-se um obstáculo no relacionamento dos dois. A família dela parece não
gostar muito dele. Além do mais, os dois pretendem ir para universidades
diferentes em cidades bem mais distantes. E suas ex-namoradas não estão felizes
com seu novo relacionamento, estão dispostas a destruir a felicidade dos dois.
De certa forma, eles próprios se autodestroem.
Mas o amor é
capaz de superar qualquer barreira, não é isso o que dizem? Talvez os dois
possam lutarem juntos para seguirem firme e forte com o namoro, enfrentando
seus fantasmas interiores e os problemas que eles mesmos criam, muitas vezes
sem nem se darem conta. O amor deles é imaturo, mas isso não quer dizer que vá
ser assim para sempre. Eles podem mudar, pois essa é uma das consequências de
se estar apaixonado: sofrer mudanças. Mesmo que às vezes queiramos permanecer
os mesmo.
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