quarta-feira, 30 de julho de 2014

O Mar de Monstros, de Rick Riordan

O Mar de Monstros (Percy Jackson e Os Olimpianos #2)Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Ano de lançamento: EUA: 2006 – BRA: 2009
Título original: The Sea of Monsters
Número de páginas: 304
Outros livros da série: O Ladrão de Raios; O Mar de Monstros; A Maldição do Titã; A Batalha do Labirinto; O Último Olimpiano

Aviso: esta resenha contém spoilers do livro anterior

Percy Jackson é filho do poderoso deus dos mares, Poseidon, que é também um dos “Três Grandes” deuses da mitologia grega – aliás, aproveitando a deixa: por que os deuses não têm sobrenome? Ser filho de um dos deuses mais poderosos do Olimpo é uma honra para o jovem de doze anos (que, em O Mar de Monstros, está um ano mais crescido), mas as maravilhas acabam rapidamente. Um novo conflito surge na história e Percy se questiona se ser filho de Poseidon é realmente uma honra; em alguns momentos, parece uma maldição, principalmente porque... sem spoilers =)
            Ter completado a missão a que foi designado em O Ladrão de Raios dá ao jovem herói certa credibilidade no Acampamento Meio-Sangue. Mas é claro que os semideuses invejosos (Clarisse, é você?) agem como se ele não tivesse feito nada de mais. Principalmente porque o vilão da história era o seu pai, o que acaba deixando não apenas ela como também o restante dos filhos de Ares de certa forma envergonhados. Mas agora essas são páginas viradas. Uma história que estacionou no tempo e que será melhor se ninguém a resgatar.
            Um ano. Esse é o tempo que Percy já vive em Nova York sem qualquer ameaça mitológica. Ele esperava que, depois de tudo o que aconteceu, monstros o caçariam pelas ruas iluminadas da cidade e o perseguiriam aonde quer que ele fosse, mas não é isso que acontece. As coisas parecem tão normais ultimamente. Normais ao ponto de todas as suas aventuram parecem apenas um sonho distante. Mas não era um sonho. Tudo aconteceu realmente, e o mal ainda perambula pelas mais variadas cidades dos Estados Unidos. Só porque ele não foi atacado, isso não quer dizer que todos os monstros tenham sido extintos. Muito menos quer dizer que o Acampamento está seguro.
            A pobre Thalia, filha de Zeus que agora vive na forma de árvore no topo da colina que dá acesso ao Acampamento, está envenenada. Alguma espécie de veneno peçonhento corre pelo seu tronco, deixando-a mais fraca a cada dia. O pinheiro já não esbanja mais a mesma vivacidade de antes: as folhas antes verdes estão amareladas agora, e não deixam de cair. A árvore ficará completamente desfolhada e acabada em alguns dias, e as barreiras que protegem o lugar de treinamento dos meio-sangues terão enfraquecidos. Com as barreiras fracas, monstros poderão adentrar no lugar e destruir tudo o que encontrarem. O Acampamento corre sérios riscos.
            Tudo bem, eu falei que um ano havia se passado sem que o Percy entrasse em alguma confusão, mas na verdade foram apenas 364 dias. Quando estava prestes a completar um ano, um inocente jogo de queimado transforma-se subitamente em uma batalha fumegante e mortal, da qual Percy precisará escapar às pressas. Ele contará com a ajuda de Annabeth, a amiga loira que não o vê desde o verão passado.
            Com o lar dos semideuses transformando-se em caos lentamente, um antídoto para a árvore de Thalia terá de ser encontrado. Ninguém faz ideia de por onde começar a procurar – nem o que exatamente procurar –, mas a resposta aparece para Percy da forma mais inesperada possível. De uma forma que talvez não seja tão confiável. Mas o que fazer? Eles precisam salvar o seu lar, principalmente agora que Quíron se torna suspeito do envenenamento e pode deixar o lugar para sempre...
            Novas aventuras aguardam os meio-sangues (e os leitores também, por que não?), nessa sequência da série do Rick Riordan. Novos personagens chegam à trama e novos monstros também, bem como mistérios. Para chegarem ao Mar de Monstros, eles terão de enfrentar as mais hilariantes aventuras gregas e usarem seus conhecimentos sobre a mitologia para reproduzirem os mitos de uma forma contemporânea. A história sempre se repete, não importa em que lugar do mundo o Olimpo esteja hospedado.


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