Editora: Intrínseca
Ano de lançamento: EUA: 2006 – BRA: 2009
Título original: The Sea of Monsters
Número de páginas: 304
Outros livros da série: → O Ladrão de Raios; → O
Mar de Monstros; → A Maldição do Titã; → A Batalha do
Labirinto; → O Último
Olimpiano
Aviso: esta resenha
contém spoilers do livro anterior
Percy Jackson é
filho do poderoso deus dos mares, Poseidon, que é também um dos “Três Grandes”
deuses da mitologia grega – aliás, aproveitando a deixa: por que os deuses não
têm sobrenome? Ser filho de um dos deuses mais poderosos do Olimpo é uma honra
para o jovem de doze anos (que, em O Mar
de Monstros, está um ano mais crescido), mas as maravilhas acabam rapidamente.
Um novo conflito surge na história e Percy se questiona se ser filho de
Poseidon é realmente uma honra; em alguns momentos, parece uma maldição, principalmente
porque... sem spoilers =)
Ter
completado a missão a que foi designado em O Ladrão de Raios dá ao jovem herói certa credibilidade no Acampamento
Meio-Sangue. Mas é claro que os semideuses invejosos (Clarisse, é você?) agem
como se ele não tivesse feito nada de mais. Principalmente porque o vilão da
história era o seu pai, o que acaba deixando não apenas ela como também o
restante dos filhos de Ares de certa forma envergonhados. Mas agora essas são
páginas viradas. Uma história que estacionou no tempo e que será melhor se
ninguém a resgatar.
Um
ano. Esse é o tempo que Percy já vive em Nova York sem qualquer ameaça mitológica.
Ele esperava que, depois de tudo o que aconteceu, monstros o caçariam pelas
ruas iluminadas da cidade e o perseguiriam aonde quer que ele fosse, mas não é
isso que acontece. As coisas parecem tão normais ultimamente. Normais ao ponto
de todas as suas aventuram parecem apenas um sonho distante. Mas não era um
sonho. Tudo aconteceu realmente, e o mal ainda perambula pelas mais variadas
cidades dos Estados Unidos. Só porque ele não foi atacado, isso não quer dizer
que todos os monstros tenham sido extintos. Muito menos quer dizer que o
Acampamento está seguro.
A
pobre Thalia, filha de Zeus que agora vive na forma de árvore no topo da colina
que dá acesso ao Acampamento, está envenenada. Alguma espécie de veneno
peçonhento corre pelo seu tronco, deixando-a mais fraca a cada dia. O pinheiro
já não esbanja mais a mesma vivacidade de antes: as folhas antes verdes estão
amareladas agora, e não deixam de cair. A árvore ficará completamente desfolhada
e acabada em alguns dias, e as barreiras que protegem o lugar de treinamento
dos meio-sangues terão enfraquecidos. Com as barreiras fracas, monstros poderão
adentrar no lugar e destruir tudo o que encontrarem. O Acampamento corre sérios
riscos.
Tudo
bem, eu falei que um ano havia se passado sem que o Percy entrasse em alguma
confusão, mas na verdade foram apenas 364 dias. Quando estava prestes a
completar um ano, um inocente jogo de queimado transforma-se subitamente em uma
batalha fumegante e mortal, da qual Percy precisará escapar às pressas. Ele
contará com a ajuda de Annabeth, a amiga loira que não o vê desde o verão
passado.
Com
o lar dos semideuses transformando-se em caos lentamente, um antídoto para a
árvore de Thalia terá de ser encontrado. Ninguém faz ideia de por onde começar
a procurar – nem o que exatamente
procurar –, mas a resposta aparece para Percy da forma mais inesperada
possível. De uma forma que talvez não seja tão confiável. Mas o que fazer? Eles
precisam salvar o seu lar, principalmente agora que Quíron se torna suspeito do
envenenamento e pode deixar o lugar para sempre...
Novas
aventuras aguardam os meio-sangues (e os leitores também, por que não?), nessa
sequência da série do Rick Riordan.
Novos personagens chegam à trama e novos monstros também, bem como mistérios.
Para chegarem ao Mar de Monstros,
eles terão de enfrentar as mais hilariantes aventuras gregas e usarem seus
conhecimentos sobre a mitologia para reproduzirem os mitos de uma forma
contemporânea. A história sempre se repete, não importa em que lugar do mundo o
Olimpo esteja hospedado.
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